O Produto Interno Bruto (PIB) é um dos indicadores mais monitorado por economistas profissionais do mercado financeiro. 

Você já deve ter escutado ou lido por aí que o PIB é o ‘termômetro da economia’. Mas sabe por que o indicador recebe essa alcunha de peso? Neste texto, você vai entender o que é o PIB e o que ele pode nos contar sobre a economia de um país. 

O que é o PIB? 

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) define o Produto Interno Bruto como “a soma de todos os bens e serviços finais produzidos por um país, estado ou cidade, geralmente em um ano”. 

Mas o que são bens e serviços finais? Se com R$ 100 em leite se produz, por exemplo, R$ 300 em queijo, são contabilizados apenas os R$ 300 em queijo. O custo do leite, da estrutura e da mão de obra usadas na produção do leite já estão embutidos no valor final do mesmo. Caso  

Caso as matérias primas e a mão de obra empregada para fazer o produto final – o queijo – fossem somadas ao PIB, estaria acontecendo uma dupla contagem. 

O indicador recebeu o apelido de ‘termômetro da economia’ por sua eficácia em medir o fluxo de novos bens e serviços dentro de uma economia. O PIB nos ajuda a entender o quão aquecida ou estagnada está a economia de um país nos mostrando o quanto que a população está movimentando de dinheiro. 

A partir dos dados do PIB, é possível ainda ver quais setores da economia estão performando melhor ou pior e até mesmo fazer um diagnóstico mais generalizado sobre o consumo da população. 

O que o PIB não conta

É necessário entender, porém, que o PIB não é um indicador absoluto e que o mesmo não representa a riqueza de um país em sua totalidade. Ele representa, como dito anteriormente, o fluxo de bens e serviços finais em um determinado período. 

Caso um país não produza nada ao longo de um ano, por exemplo, o seu PIB no período determinado será zero. Isso não quer dizer, no entanto, que aquele país é pobre ou que não está com as contas saudáveis. 

Esse fenômeno pode ser observado ao redor do mundo durante a pandemia de Covid-19, iniciada no primeiro semestre de 2020. Com restrições impostas para conter o avanço do vírus SARS-CoV-2, a atividade econômica da maioria dos países sofreu um grande revés ante os dados observados em 2019. 

Com a atividade econômica em queda livre, os países tiveram que providenciar outras medidas para garantir a manutenção de parte da renda da população. Desta forma, mesmo que com uma desaceleração na economia e o PIB em queda, foi possível manter parte do padrão de vida da população 

O PIB também não consegue nos dar um panorama completo sobre a renda de um país. Através do PIB per capita, conseguimos ter uma dimensão da renda média da população de um país. No entanto, em países com grande desigualdade social, os dados do PIB não conseguiram refletir com precisão o padrão de vida da população. 

Qualidade de vida, distribuição de renda, educação e desemprego são algumas informações que os números do Produto interno Bruto não serão capazes de nos dizer. 

“Um país tanto pode ter um PIB pequeno e ostentar um altíssimo padrão de vida, como registrar um PIB alto e apresentar um padrão de vida relativamente baixo”, aponta o IBGE. 

O PIB brasileiro 

Em 2021, o Brasil voltou a figurar entre as 10 maiores economias do mundo depois de cair para a 13ª posição no ranking mundial em 2020. Para 2022, os dados do último relatório Focus (publicado no dia 10 de outubro), projetam um crescimento de 2,70% para a economia brasileira. 

Por padrão, o PIB é sempre calculado na moeda local de cada país. No ano passado, o Produto Interno Bruto do nosso país totalizou R$ 8,7 trilhões após um crescimento de 4,6% ante o registrado em 2020. 

Ao comparar PIB de diferentes países, no entanto, costuma-se dolarizar os valores para facilitar a comparação. Abaixo, confira a lista das 10 maiores economias do mundo em 2021, conforme classificação da agência Austin Rating: 

Gostou desse conteúdo? Quer entrar para o mundo dos investimentos com o auxílio de uma assessoria especializada? 

Clique aqui e tire todas as suas dúvidas com um dos assessores de investimentos da Messem!