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Conheça os tipos de fundos de investimentos

De acordo com dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (ANBIMA), existem hoje no mercado financeiro brasileiro mais de 15 mil tipos de fundos de investimento. 

Eles existem para os mais diversos tipos de investidores presentes no mercado, desde os mais conservadores, que preferem mais segurança, mesmo que isso signifique menos lucros, aos mais avantajados, que assumem grandes riscos para obter lucros maiores. 

Em 2021, os fundos que mais prevaleceram fora os de Renda Fixa, com saldos líquidos de R$ 215,2 bilhões de acordo com dados da ANBIMA, impulsionados por um cenário econômico global de incertezas fiscais e representando um recorde para a classe de investimentos. 

Os fundos de investimentos nada mais são que uma modalidade coletiva de aplicação de patrimônio. Ou seja, você, investidor, estará comprando cotas de um terminado fundo. 

Assim, o seu dinheiro é aplicado nas mais diversas opções de investimento de acordo com o tipo de fundo que você optou. Ele é administrado por um gestor mediante ao pagamento de uma taxa de administração. 

Os lucros deste fundo, ao final, são distribuídos proporcionalmente de acordo com o número de cotas de cada investidor. 

Afinal, quantos tipos de fundos de investimento existem? Quantos deles combinam com o seu perfil de investidor? Abaixo, vamos te mostrar oito. 

 

Fundos de Renda Fixa (FIRF) 

Neste caso, o fundo é composto de 80% de investimentos em Renda Fixa, como Tesouro Direto, LCA, LCI e os CDBs. 

De modo geral, existem três tipos de fundos de Renda Fixa: 

  • Renda Fixa de curto prazo: quando possui um prazo de vencimento de no máximo 375 dias. 

  • Renda Fixa referenciados: quando acompanham alguma taxa de referência, como a de depósito interbancário (DI). 

  • Renda Fixa de dívida externa: quando o fundo é composto com títulos representativos da dívida externa. 

Os fundos de Renda Fixa são considerados investimentos mais conservadores. Isso porque costumam ter uma alta liquidez, um pequeno grau de risco e uma rentabilidade mais previsível. 

 

Fundo de ações (FIA) 

Nesta modalidade, os fundos são focados em renda variável, como o bônus de subscrição e certificados de depósito de ações, e possuem em sua composição papéis escolhidos pelo gestor profissional. 

Assim como os fundos de Renda Fixa, os FIA também possuem diferentes tipos de modalidade: 

  • Fundos de crescimento: focados em papéis de empresas que possam passar por uma valorização na Bolsa de Valores no futuro. 

  • Fundos de dividendos: focados em empresas que pagam altos dividendos. 

  • Fundos de small caps: alocam pelo menos 85% nas famosas small caps, empresas de menor valor na Bolsa. 

Embora as FIA assumam um risco maior que os fundos de Renda Fixa, elas podem ser uma boa introdução para o investidor que se interessa pelo mercado de ações. 

 

Fundos Multimercado (FIM) 

É uma das modalidades mais flexíveis de fundos de investimentos. O gestor, neste caso, aloca o dinheiro nas mais diversas opções do mercado, sempre prestando atenção nos últimos desenvolvimentos. 

A ideia é promover uma alta diversificação do portifólio. Por isso, este fundo possui diversos subtipos, podendo agradar os mais diversos tipos de perfis de investidores. 

Alguns deles: 

  • Fundos Macro: focados no cenário macroeconômico de médio e longo prazo, aplicando seu dinheiro em câmbio e Renda Fixa, por exemplo. 

  • Fundos Trading: focados na variação de curto prazo no mercado, assumindo riscos para trazer grandes lucros. 

  • Fundos long e short neutros e direcionais: com foco em Renda Variável, como as ações e opções. Neste caso, os fundos neutros assumem menores riscos, enquanto os direcionais focam em grandes lucros. 

 

Fundos Imobiliários (FII) 

Focado nos chamados fundos imobiliários, considerado como um tipo de investimento de Renda Variável, embora assuma menores riscos se comparado com o mercado de ações, por exemplo. 

Neste caso, é importante que o investidor saiba que a liquidez não acontece antes do prazo. 

Os FII costumam apresentas as seguintes classificações: 

  • Fundos de papel: focados em títulos do mercado de imóveis, investindo seu dinheiro em LCI e CRI, por exemplo. 

  • Fundos de tijolo: focados em empreendimentos físicos. 

  • Fundos de fundos: adquire cotas de outros FII presentes no mercado. 

Uma das modalidades mais populares de FII focam em rendimentos de aluguéis, pois são isentos de pagamento de Imposto de Renda (IR) no caso da pessoa física (PF). 

 

Fundos de índices (ETF) 

Também conhecidos como exchange traded funds (ETFs), eles espelham a performance de um determinado índice de referência. Como a gestão é passiva, as taxas de administração desta modalidade costumam ser mais baixas. 

Existem ETFs de ações, bem como de Renda Fixa e fundos imobiliários. É uma boa alternativa de diversificação do risco. 

 

Fundos de previdência privada 

Focados na construção de um patrimônio a longo prazo, para, por exemplo, construir uma boa renda durante a aposentadoria. 

É um tipo de aplicação que beneficia aqueles com estratégias de longo prazo possuindo dois estágios principais: o de acumulação, quando o patrimônio está sendo construído, e o de usufruto, quando o investidor passa a receber de volta o que acumulou. 

Esta modalidade possui dois tipos principais de fundo: 

PGBL: permite o abatimento das contribuições até limite de 12% da base de cálculo do Imposto de Renda (IR). É ideal para quem declara para a Refeita Federal de forma completa. 

VGBL: ideal para quem declara o Imposto de Renda (IR) de maneira simples. 

 

Fundos cambiais 

Fundos focados em produtos que possuam uma grande exposição de moedas estrangeiras. 

É ideal para estratégias de médio e longo prazo, sendo que pelo menos 80% dos valores investidos serão alocados para as moedas estrangeiras. 

 

Fundos de criptomoedas 

Focados na variação do mercado de criptomoedas, valorizando a diversificação do portifólio a fim de diminuir os riscos. 

O mercado de criptomoedas costuma ser bastante volátil. Por isso, alguns fundos possuem apenas 20% da carteira alocados nas moedas virtuais. 

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