Blog Messem

Como fazer o rebalanceamento de carteira? Confira 6 dicas!

Ao compor uma carteira de investimento, é comum fazer a alocação de recursos e diversificar as escolhas. Isso faz com que os recursos sejam distribuídos em diversas proporções entre os ativos financeiros. Contudo, essa configuração não se mantém indefinidamente.

É necessário fazer o rebalanceamento de carteira. Por meio desse processo, é possível manter sua estratégia alinhada e fazer com que seu portfólio reflita suas características. Para tanto, é interessante conhecer o passo a passo para executar essas mudanças de forma estratégica.

Neste artigo, você aprenderá 6 dicas importantes para acertar no rebalanceamento. Continue a leitura!

O que é rebalanceamento de carteira?

O rebalanceamento de um portfólio consiste em um processo de ajuste e equilíbrio das proporções de cada ativo financeiro. Logo, seu objetivo é manter a proporção que é considerada ideal pelo investidor.

A técnica é aplicada pelo acompanhamento contínuo da carteira e de seus resultados. Com isso, é possível absorver melhor as mudanças e flutuações decorrentes dos movimentos do mercado.

Como funciona esse processo?

Para rebalancear a carteira, é necessário pensar na compra e na venda de ativos para atingir determinado percentual de distribuição. Na prática, a técnica envolve comprar e vender ativos, de acordo com as mudanças nas proporções que foram definidas inicialmente.

Para entender melhor, considere o rebalanceamento de uma carteira de ações simples. Um investidor tem 1500 ações da empresa A (30% do montante), 1000 ações da empresa B (20%) e 2500 ações da empresa C (50%).

Porém, com a movimentação do mercado e as mudanças de preço, as ações da empresa C passam a representar 70% de todo o montante investido. Nesse caso, pode fazer sentido vender parte dessas ações, realizar o lucro e garantir que a proporção se mantenha em 50%, como previsto inicialmente.

Qual é a importância do rebalanceamento?

Além de saber como funciona o processo, é importante entender que o rebalanceamento de carteira faz parte do gerenciamento de riscos.

Por meio dele é possível evitar que sua carteira fique muito concentrada nos ativos que tiveram melhor desempenho, por exemplo. Assim, é uma forma de realizar a redução de riscos e de manter o portfólio alinhado às suas características.

O rebalanceamento também faz parte da análise de investimentos. Ao fazê-lo, você compreende se os resultados de interesse têm sido alcançados e quais são os ativos com maior performance. Então pode definir se é o momento ou não de rever sua maneira de atuar no mercado.

No geral, essa é uma prática que pode oferecer mais controle para a sua estratégia de investimentos. Isso favorece a execução do portfólio conforme o planejado, o que ajuda no alcance dos objetivos financeiros estabelecidos.

6 Dicas para fazer o rebalanceamento de carteira de investimento

Sabendo da importância do rebalanceamento, é fundamental entender que realizá-lo requer seguir etapas para ser bem-sucedido na tarefa. O foco deve estar no planejamento e na tomada de decisão estratégica, sempre considerando suas características.

Na sequência, você descobrirá como isso ocorre ao conhecer 6 dicas essenciais para rebalancear a carteira. Confira!

1. Defina um percentual para a alocação de recursos

Como você viu, o rebalanceamento gira em torno da proporção de cada ativo em sua carteira. Portanto, o primeiro passo consiste em estipular uma divisão entre classes e entre os investimentos na sua estratégia.

Você pode determinar a proporção entre renda fixa e renda variável, entre ações e fundos de investimento e até entre as diferentes ações de empresas, por exemplo. O importante é estabelecer parâmetros fixos para distribuir os recursos.

Para encontrar a proporção ideal, considere seu perfil de investidor e seus objetivos financeiros. Assim, você consegue definir qual é a melhor estratégia para atendê-lo.

2. Acompanhe a carteira

O rebalanceamento de portfólio só é viável mediante o acompanhamento de carteira. Portanto, é importante verificar os resultados periodicamente e checar a adequação deles ao seu plano.

Desse modo, você pode perceber as mudanças conforme elas acontecem. Se a proporção atingir níveis com os quais você não esteja confortável, é possível realizar o rebalanceamento para não correr riscos excessivos.

3. Defina períodos para o rebalanceamento

Além de acompanhar a carteira, você pode determinar em quais períodos deve ocorrer o rebalanceamento. Isso ajuda a evitar fazer muitas operações a cada mês. Você pode, por exemplo, prever que as mudanças devem ocorrer ao final de cada ano ou após 12 meses de valor investido.

Estabeleça o prazo que fizer sentido para a sua estratégia de investimento. Contudo, é preciso ter cuidado com o rebalanceamento em curto prazo. Ele pode aumentar os riscos, principalmente diante da volatilidade da renda variável.

4. Faça os ajustes necessários na carteira

Para rebalancear seu portfólio você pode vender os ativos com melhor desempenho ou comprar mais daqueles que estão em menor proporção.

Na prática, não existe certo ou errado e é preciso avaliar o que faz sentido para as suas necessidades. Para decidir, vale a pena considerar a cobrança de impostos no caso da venda e o capital exigido caso escolha pela compra.

5. Rebalanceie o portfólio se suas características mudarem

Até aqui você viu que pode rebalancear a carteira no período previsto ou em um momento de acompanhamento da carteira. Outro sinal da necessidade de mudança acontece quando suas características pessoais mudam.

Se você tem uma carteira conservadora, mas seu perfil mudou e permite assumir mais riscos, por exemplo, é possível rebalancear. O mesmo vale para mudanças de objetivos e seus respectivos prazos. Com as adaptações, seu portfólio permanece relevante para a sua realidade.

6. Conte com o apoio de um assessor de investimentos

Mesmo seguindo as dicas anteriores, pode acontecer de surgirem dúvidas a respeito do rebalanceamento e suas operações. Por isso, é interessante buscar a ajuda de um assessor de investimentos.

Esse profissional tem a qualificação necessária para prestar suporte e esclarecer questionamentos sobre os investimentos e a composição de carteira. Assim, você poderá utilizar os conhecimentos do assessor para embasar suas decisões.

Com essas 6 dicas, você agora sabe como fazer o rebalanceamento de carteira de investimento. Lembre-se de que esse processo é essencial para o gerenciamento de risco efetivo e pode ajudar na conquista de resultados mais adequados aos seus objetivos.

Precisa de ajuda de um assessor de investimentos para entender melhor como aplicar essa técnica? Fale conosco da Messem Investimentos e conte com um time qualificado!

 



TÓPICOS