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Seus investimentos não estão rendendo como antes?

  

grafico da bolsa de valores

Na última quarta-feira tivemos a reunião do COPOM que optou por manter a taxa básica de juros em 6,5%. O CDI acompanha a taxa de juros tendo um retorno próximo a mesma. Com a taxa SELIC nesse patamar as aplicações mais tradicionais como renda-fixa e poupança, que balizam seus rendimentos pelo CDI, estão apresentando retornos cada vez menores. A efeito de comparação a média do CDI a 3 anos atrás era de 14% ao ano, frente aos 6,40% atuais.

Quem concentra seus investimentos apenas em renda-fixa e for parar para fazer o cálculo dos seus ganhos notará a diferença.

Caso você possua um CDB que por exemplo tenha uma remuneração de 100% CDI, seu rendimento que em 2016 era de aproximadamente 1,09% ao mês caiu para 0,51%.

“Para que diversificar ou correr riscos se 1% já é suficiente para mim?!”

Com tudo existem soluções para aumentarmos a nossa rentabilidade mesmo com este cenário. Atuei como assessor de investimentos durante um bom tempo e era muito comum escutar:

 “Para que diversificar ou correr riscos se 1% já é suficiente para mim?!”

 Realmente os altos retornos que as aplicações tradicionais apresentavam a alguns anos atrás traziam um certo conforto quanto a formação da carteira de aplicações financeiras. Agora para melhorar os rendimentos será necessário explorar melhor o seu perfil como investidor, entender de uma maneira mais profunda as suas necessidades de liquidez e tolerância a riscos.

 Afinal, costumo dizer que os investimentos possuem basicamente 3 pilares: risco, retorno e prazo. Você sempre vai ter que abrir mão de um deles.

 O lado positivo é que o momento atual nos força a abrir o campo de visão para boas opções, que já existiam, mas ficavam ofuscadas pelos altos rendimentos da renda-fixa. Existem uma infinidade de produtos financeiros que possam entregar retornos muito interessantes. Mas para realizar movimentos assertivos é preciso entender melhor o seu perfil de investidor e saber quais dessas aplicações mais se encaixam com os seus objetivos. Nesse momento se faz necessário o apoio de um especialista.

“…costumo dizer que os investimentos possuem basicamente 3 pilares: risco, retorno e prazo. Você sempre vai ter que abrir mão de um deles.”

 

O assessor de investimentos procura entender os sonhos, objetivos e preocupações das pessoas, bem como suas características de tolerância a riscos e situação financeira atual. Com isso faz um diagnostico e procura as opções dentro do mercado que correspondam da melhorar forma todos esses itens que comentei. Dessa forma o especialista vai te munir de informações para que você possa tomar as melhores decisões. Ele ainda será os seus olhos, acompanhando a evolução dos seus investimentos e reportando-se a você com feedbacks sobre a sua carteira e dessa forma vocês entenderam juntos se o portfólio atual está te levando a atingir seus objetivos.

 Esses profissionais vieram para tratar um problema que boa parte das pessoas não sabiam que existia. Vejo que em pouco tempo será muito comum todos os investidores possuírem um assessor de confiança para auxiliar com as suas aplicações. Como antigamente boa parte das pessoas não achavam necessário ir ao médico e hoje sabemos que é praticamente impossível não se consultar regularmente com um, a necessidade de ter um assessor de investimentos se tornará cada vez mais evidente.

 Quem ainda não parou para fazer uma avaliação mais profunda dos seus rendimentos aconselho encontrar um tempo para fazer isso, bem como procurar um assessor de confiança para te ajudar na alocação da sua carteira. Afinal trabalhamos muito para ganhar dinheiro e é preciso separar um tempo para cuidarmos dele também.